De acordo com um estudo de 2016 da PwC, a Internet das Coisas (IoT) estaria entre as oito tecnologias que mais influenciarão o mercado até 2020. O fato de permitir que objetos com sensores sejam acessados remotamente e obtenham dados é um verdadeiro marco para quem lida com o varejo.O impacto nos shoppings, por exemplo, já tem sido aproveitado. Tanto é que esse espaço de compras e lazer está cada vez mais alinhado às necessidades do novo consumidor. Neste artigo, veremos um pouco mais sobre como esse processo tem impactado esse nicho. Confira!
A Internet das Coisas (IoT — Internet of Things) é um termo usado para definir a comunicação que ocorre entre os objetos por meio da internet. Ela permite, por exemplo, que um carro compartilhe dados que ajudariam a executar determinada tarefa, como avisar ao motorista que a gasolina está acabando e qual o posto mais próximo de abastecimento.Para que o funcionamento ocorra, são utilizados sensores, mas também dispositivos, tornando a comunicação entre as "coisas" uma realidade. A tríade formada junto ao sistema de controle é o que ajuda a transformar a realidade. Esse último item é o responsável por capturar dados e controlar os aspectos que darão origem a novas conexões.
O impacto depende diretamente da natureza da indústria, ou seja, os diferentes segmentos têm formas diferentes de trabalhar a Internet das Coisas. O fato é que o mercado varejista foi um dos que mais tem incorporado as novidades, o que é importante para entender seu posicionamento atual. A seguir, você verá como isso tem transformado os shopping centers.
Para ficar mais claro o impacto, vamos exemplificá-lo. Imagine que o shopping use sensores de IoT na praça de alimentação; o gestor conseguirá saber quais os consumidores presentes em determinado momento do dia. Por exemplo, será possível identificar se, no domingo na hora do almoço, a maioria dos presentes no local são famílias.Este seria o momento para incentivar os estabelecimentos ali localizados a fazerem promoções de combos de refeições, mas também enviar um cupom de desconto para um consumidor ou até mesmo destacar os cardápios do dia com condições especiais para grupos. A ideia é incentivar a compra ao mesmo tempo em que a fidelidade é trabalhada, proporcionando uma experiência completa. Ou seja, o acompanhamento é feito em tempo real junto da ação.
O gerenciamento eficiente da cadeia de suprimentos é uma das muitas tarefas de um gestor de shopping. Nesse caso, o uso da IoT pode ser bastante útil, pois ela permite o monitoramento de toda a cadeia de suprimentos. Isso é feito com a ajuda de aplicativos que rastreiam as entregas; consequentemente, a análise de dados pode ser usada para a tomada de decisões estratégicas.Vale lembrar que o transporte de mercado feito de maneira eficiente é um aspecto crucial para o varejo, ainda mais quando se trata de um local como um shopping que reúne vários serviços. A Internet das Coisas pode ser bastante útil, contribuindo com a manutenção de meios de transporte, mas também permitindo monitorar e otimizar rotas, trazendo mais eficácia para o dia a dia.
Os consumidores modernos são caracterizados por estarem hiperconectados. Eles foram empoderados com o advento da internet, sendo que hoje podem encontrar informações seja qual for o dia ou a hora. Inclusive, quando estão no shopping, os clientes ainda podem continuar provendo dados importantes que serão utilizados na sua estratégia.Com a IoT, é possível oferecer serviços personalizados de acordo com a localização dos clientes. Por meio das tecnologias certas, existe ainda a oportunidade de entender como o consumidor se comporta, identificando também como e onde ele precisa de ajuda. Com isso, fica mais fácil estabelecer estratégias de marketing atrativas no PDV, apresentando tendências de mercado a ele.
A Internet das Coisas ainda provê informações que poderão ser utilizadas pelas lojas que estão localizadas nesse centro de compras. Consequentemente, é possível realizar até mesmo treinamentos junto dos colaboradores, a fim de que eles sejam mais efetivos no atendimento do público, conseguindo identificar as necessidades de acordo com o perfil do consumidor.Por exemplo, as lojas podem monitorar o tráfego a fim de entender se os clientes frequentam uma área de exposição de produtos, qual o grupo predominante, o que eles costumam comprar, em quais dias isso costuma acontecer. Assim, a loja poderá fazer ajustes no layout, promover ações especiais nos dias de maior movimento, aumentando assim as chances de conversão para a compra. Logo, os profissionais que ali atuam terão mais facilidade em atender e fechar uma venda.
O impacto no varejo da imersão tecnológica do consumidor é outra tendência que merece ser revista pelo gestor. O potencial é gigantesco, quando a Internet das Coisas é incorporada na rotina das unidades logísticas presentes no shopping, ampliando assim as suas vantagens competitivas e apresentando inovação ao mercado.Para garantir que todos os benefícios sejam aproveitados, é importante ter sistemas capazes de agir com inteligência analítica, diante de tantos dados produzidos. Quando falamos sobre imersão e inteligência, a ideia é que as informações sejam utilizadas para criar um enfoque em cima das necessidades específicas de cada consumidor, trazendo assim um ambiente experiencial único no ponto de venda, bem como um atendimento personalizado ao consumidor.Por outro lado, com a imersão proporcionada ao consumidor, os varejistas conseguem ter mais celeridade ao identificar gargalos no atendimento. Assim, a possibilidade de melhorar o processo não só é mais palpável, como também passa a fazer parte do dia a dia das tarefas de gestão do shopping, tornando-a mais eficiente.Há algum tempo, a utilização de recursos tecnológicos tornou-se crucial para a gestão dos negócios. A obtenção de dados passou não só a embasar a tomada de decisão, mas a ser igualmente importante para a análise apurada da jornada do consumidor.O principal objetivo do uso da Internet das Coisas, neste caso, é justamente prover informações valiosas tanto para os lojistas quanto para o administrador desse centro de compras. Esses dados serão utilizados para finanças, gestão de pessoas, logística, entre outros aspectos mostrados ao longo do artigo.E então, gostou deste artigo? Assine a nossa newsletter e receba conteúdos exclusivos no seu e-mail!
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