Se você vem acompanhando o mercado de Shopping Center nos últimos anos, deve ter percebido uma realidade que não dá para fugir: as demandas do público e as novas oportunidades estão surgindo tão rápido que é difícil acompanhar.Mas se esse ajuste do negócio baseado em mudanças é tão importante para sua sobrevivência, como lidar com a questão sem ficar para trás da concorrência? A resposta está sempre em conseguir enxergar, prever e se preparar para o futuro.Para ajudar nessa sua pesquisa, vamos apresentar as projeções para os próximos anos e como você pode utilizar esse conhecimento como estratégia de crescimento. Vamos lá?
Para se preparar, é preciso se informar. Por isso, a primeira coisa a se fazer pensando nos próximos anos é conhecer números e tendências que demonstram a saúde do setor atualmente e o que deve vir pelo futuro. Separamos a discussão em tópicos para facilitar!
Desde que a expansão do e-commerce se tornou imparável, muitos analistas e até gestores começaram a apontar uma queda natural da viabilidade de Shoppings no mercado brasileiro.Mas esse não parece ser o caso, muito pelo contrário! Segundo pesquisa da Cielo, o setor cresceu 7,1% em 2018 e deve manter a mesma taxa de expansão para 2019 — segundo o presidente da Abrasce.Ou seja, o mundo virtual não está matando os empreendimentos físicos, mas está os transformando. As tendências que apresentamos a seguir demonstram bem o caminho que empresas vêm tomando para conseguir acompanhar a mudança.
Um grande estudo feito pela PWC em 2018 aponta informações interessantes sobre os hábitos dos consumidores brasileiros e como isso está exigindo uma nova forma de abordá-los.Por exemplo, mesmo que o e-commerce tenha diminuído o volume de vendas em Shoppings por um período, a tendência é que isso se reverta com força para os próximos anos.O brasileiro ainda prefere fazer compras em lojas físicas e busca ativamente essa relação. A diferença está na forma como essas compras são feitas, aliando meios e implantando tecnologia no processo.Podemos citar a nova forma de influência para uma compra, que não vem mais tanto dos comerciais, mas de opiniões e sugestões dos amigos, parentes e influenciadores digitais.Isso se reflete em uma pesquisa de 2016, que mostra como cerca de 70% dos frequentadores visitam um Shopping buscando marcas específicas. Vamos expandir mais essa discussão nos próximos pontos.
Quem hoje faz uma compra em uma loja física sem antes pesquisar sobre preço e produto no celular? Essa união entre online e offline é o maior gancho do comportamento de consumo que vai mover estratégias de Shopping em um futuro próximo.Uma das grandes apostas é a aliança entre commerce e e-commerce e isso se dá em duas vias diferentes!
Lojistas vão investir cada vez mais em lojas virtuais que permitam a retirada do produto na loja física, já que a maioria dos brasileiros ainda prefere esse modelo de entrega.Para o gestor do Shopping, essa é uma grande oportunidade para trabalhar o cliente, aumentar o ticket médio e torná-lo um frequentador assíduo.
Aproveitando que muitos compradores ainda buscam manusear e experimentar produtos antes de comprá-los, estão surgindo lojas que têm apenas o mostruário em seu espaço. O cliente vê, analisa e faz ali mesmo a compra para entrega na sua casa.Essa é outra tendência interessante para Shoppings porque diminui muito a necessidade de estoques nas lojas, o que facilita a operação e abre espaço para novas marcas e experiências.
Então vamos pegar esse gancho para falar sobre o que um Shopping Center precisa para atrair o consumidor do futuro: experiência.A proximidade entre marca e cliente permitida pela internet mudou um pouco o que cada pessoa busca nos produtos que consome e os lugares que frequenta. Essa não é mais uma relação apenas de consumo, mas uma conexão emocional com aquele processo.O Shopping do futuro precisa ser um espaço de convivência, que alie as compras a eventos e se torne o ponto final de uma estratégia de engajamento que começa no meio virtual — site, redes sociais, aplicativos etc.Mesmo dentro das lojas e pelos corredores, a busca é por usar o celular como uma ponte para oferecer vantagens, promoções geolocalizadas, pequenas ações de interação que mantenham o frequentador por mais tempo e gastando mais.Para esse futuro próximo, seu mix deve ser pensado nas marcas e categorias que mais influenciam digitalmente. Suas opções de entretenimento devem englobar o meio digital. Até seus projetos de reformulação e expansão precisam contar com conceitos de sustentabilidade para demonstrar a sua preocupação com o que seu cliente também se preocupa.Essa conexão emocional é hoje a maior busca porque ela vai definir as empresas de destaque amanhã. Quem se liga nisso mais rápido, com certeza sai na frente.
Não existe fórmula para se preparar, mas esse não é um processo difícil se gestores estão realmente mirando o futuro. É uma questão de se informar, atualizar e conhecer a fundo o seu público.Pesquisas de opinião e coleta de dados sobre hábitos vão contar a história que você precisa ter em mente: o que seu frequentador busca, quais seus desejos e o que o motivaria para voltar ao Shopping no futuro.Ou seja, é uma questão de inteligência de negócio. Prever o futuro é encontrar pistas sobre novos caminhos e nichos dentro dos números que você tem hoje. Não tem nada de sexto sentido, feeling, intuição. Quem se apoia em dados para tomar decisões vai sempre guiar o Shopping para o caminho certo.
E como você pode garantir esse volume de dados e a capacidade de análise para liderar mudanças e se destacar no futuro? Investir em tecnologia é o primeiro passo!Um bom ERP, ferramentas de análise de dados, processos simplificados de gestão, essas são algumas apostas para implantar no seu gerenciamento de negócio. Contar com parcerias especializadas também é uma excelente ideia.Afinal, quando analisamos esses pontos e projetamos o futuro próximo do mercado de Shopping Center, uma coisa é certa: quem não abraça a tecnologia vai ficar para trás e só perceber quando for muito tarde.Curtiu a nossa conversa? Então compartilhe o texto nas suas redes sociais!
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